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Dia de combate à gordofobia: nutricionista fala sobre a importância de refletir sobre o tema


às 20h52
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Com o objetivo de conscientizar a sociedade e refletir sobre os preconceitos sofridos pelas pessoas obesas, o dia 10 de setembro foi instituído como Dia do Gordo, data criada para combater a gordofobia.

Para falar mais sobre o assunto e sobre os riscos da obesidade, conversamos com a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade São Luís de França, Julia Franco, que começou a conversa destacando a importância de discutir sobre o assunto.

De acordo com a nutricionista, a gordofobia é um movimento que marginaliza, diminui e estigmatiza as pessoas que possuem algum grau de excesso de peso, sobrepeso ou obesidade. “Falar sobre este tema é uma das formas de trazer informação e conhecimento para minimizar este tipo de posicionamento da sociedade perante as pessoas com esta condição física”, ressaltou.

A profissional também explica que existem movimentos sobre tratar ou não a obesidade como uma patologia. “Fato é que para se chegar a este diagnóstico, é necessário que se contemple alguns outros parâmetros sobre a saúde do paciente. Sabe-se que é ocasionada por condições multifatoriais e que precisam ser avaliadas. A obesidade é caracterizada por maior acúmulo de gordura corporal no organismo, e pode levar a outras complicações”, destacou.

Sabe-se que a alimentação desbalanceada e inadequada é uma das principais causas conhecidas para a obesidade, sendo assim, uma das melhores formas de lidar seria promover a mudança no hábito e estilo de vida da população que possui essa condição para que haja um equilíbrio entre o consumo e o gasto energético.

Obesidade e saúde mental

Segundo Júlia Franco, além dos fatores biológicos e genéticos, há influência dos fatores psicológicos no combate à obesidade. “A alimentação é uma forma de comportamento que está diretamente ligada às emoções e ao estado psicológico em que o indivíduo se encontra. Portanto, é necessário atrelar junto ao tratamento nutricional, o acompanhamento psicológico para que o paciente esteja atendido de forma integral para suas demandas”, afirmou.

Riscos da obesidade

A obesidade pode levar a outras complicações como inflamação local e sistêmica, predisposição a doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio, hipertensão arterial, aumento do colesterol e triglicérides), diabetes, problemas nas articulações, aumento de gordura hepática, acidente vascular cerebral e até maiores chances de desenvolver câncer.

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