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Dia Internacional dos Povos Indígenas: conheça alguns traços da cultura indígena presentes na cultura do sergipano 


às 15h16
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No dia 09 de agosto é comemorado o Dia Internacional dos Povos Indígenas, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de garantir condições de existência minimamente dignas aos povos indígenas de todo o planeta, principalmente no que se refere aos seus direitos à autodeterminação de suas condições de vida e cultura.

Para fazer uma homenagem a esse povo tão importante para a formação cultural do nosso país e do nosso estado, hoje trouxemos algumas curiosidades dos traços da cultura indígena que carregamos no nosso dia a dia.

Vamos começar voltando um pouco no tempo para entendermos um pouco da nossa história. Na época do descobrimento do Brasil as terras de Sergipe eram habitadas por várias tribos indígenas. Além dos Tupinambás e Caetés nas terras sergipanas existiam cerca de 30 aldeias, pertencentes ao grupo Tupi. Atualmente a única tribo existente é a Xocó, que vive na ilha de São Pedro, no município de Porto da Folha.

Nós recebemos influência em alimentos, costumes, hábitos e muitos outros aspectos tão presentes que passam despercebidos. A farinha é um exemplo, na mesa da casa de um bom sergipano o ingrediente não pode faltar. A importância é tanta, que foram reconhecidos como Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe a Casa de Farinha e o processo de produção desde o plantio da mandioca.

O cultivo da mandioca constitui uma tradição secular com presença marcante em Sergipe. Dentre os derivados estão a goma, o pirão, o sequilho, o mingau, o bolo e a farinha, todos elementos marcantes da culinária sergipana.

Os índios também deixaram marcas no nosso vocabulário, você sabia que Serigy, Aperipê, Surubi, Siriri e Japaratuba, palavras tão conhecidas, na verdade foram nomes de líderes que marcaram a resistência indígena. Homens que lutaram para defender suas terras diante dos invasores portugueses .

Outra marca bastante conhecida é a nossa principal manifestação folclórica, a festa dos Lambe Sujo e Caboclinho.  O folguedo é a representação da batalha de dois grupos: de um lado os Lambe Sujos, que representam os escravos e do outro os Caboclinhos, representando os índios. Com personagens bem divididos, os grupos simulam a luta para resgatar a princesa que foi raptada pelos negros.

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