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Dia Nacional da Imunização: professora da FSLF destaca a importância das vacinas 


às 18h59
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Nesta quinta-feira, 09/06, é celebrado o Dia Nacional da Imunização, em um momento pós-pandemia e com doenças retornando ao cenário mundial, falar sobre o assunto e a importância das vacinas para crianças e adultos, é de extrema importância. Afinal, esta é uma eficaz maneira de combater doenças que acometem diversos públicos, como caxumba, tétano, sarampo, gripe, entre outras.

No Brasil, existe um Calendário Nacional de Vacinações, que foi instituído através do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. A ideia é manter um leque de vacinas anualmente para proteger pessoas de todas as idades. São ofertados gratuitamente mais de 40 diferentes imunobiológicos para a população.

Para falar mais sobre o assunto e esclarecer algumas dúvidas, conversamos com a professora de enfermagem da Faculdade São Luís de França, Jamile Caruso, que pontuou algumas questões. Sobre a queda na cobertura vacinal, a profissional destaca que houve um agravamento após a pandemia.

“Em 2015 tivemos o ápice de vacinação infantil, a partir daí tivemos quedas com poucas perdas, apesar de a saúde ter o dever de manter a vacinação em alta, principalmente a infantil, visto que essa população recebe imunização contra, pelo menos, 17 doenças infectocontagiosas. Em 2018 houve uma pesquisa pela FAPESP que tentou justificar a queda das imunizações, ela enumerou pelo menos 9 motivos, que iam desde a percepção enganosa da vacina, o receio das reações adversas causadas pelo imunizantes e até o desconhecimento do calendário básico vacinal. Em 2019/2020 tal baixa passou a se agravar durante e após a pandemia do COVID-19, se tendo como principal causa a restrição da circulação da população e dos profissionais em busca dessas crianças que estão com o cartão de vacina desatualizado”, explicou.

A professora também ressalta que o calendário vacinal oferecido pelo SUS é completo, não havendo a necessidade de complementação com as vacinas do setor privado. “O SUS oferece o Programa Nacional de Imunização (PNI), criado em 1973 para a universalização das imunizações no Brasil, desde então ele tanto aplica e acompanha as vacinas distribuídas como introduz novas vacinas de acordo com o perfil epidemiológico da população. E o PNI atende tanto a crianças quanto a adultos, idosos e gestantes, então ele resguarda toda a nossa população”, acrescentou.

Quanto mais crianças não tiverem acesso às vacinas, mais fácil se torna a propagação de doenças, e são doenças graves, que por vezes deixam sequelas e podem evoluir a óbito, por isso, manter as vacinas em dia é de extrema importância. “Além do prejuízo financeiro, visto que muitas vacinas são descartadas porque alcançam o prazo de validade sem terem sido aplicadas. Se eu não me vacinar ou não vacinar meu filho, aumento a possibilidade de reintroduzir na comunidade uma doença que estava controlada já, aí não temos apenas um caso único, temos um problema generalizado, já que estarei contaminando outros”, afirmou.

Ação da vacina no corpo

Vale ressaltar que a vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças e que protege não só a mim, mas a comunidade como um todo. Ela é produzida a partir de organismos enfraquecidos, mortos ou alguns de seus derivados e vai agir estimulando o nosso corpo a se defender contra os organismos (vírus e bactérias) que provocam doenças, ou seja, após a aplicação da vacina o nosso corpo detecta a substância da vacina e o combate através do sistema imunológico, por isso, temos os eventos adversos ou as famosas reações, sendo mais comum a febre e dor no local.

Após a atuação do sistema imunológico, combatendo e reconhecendo aquele material que foi introduzido no nosso corpo, ele produz uma defesa, chamada de anticorpos. Esses anticorpos permanecem no organismo e evitam que a doença ocorra no futuro, assim temos a imunidade.

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