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Dia Nacional do Fisioterapeuta: professor fala sobre mercado de trabalho e perspectivas para profissão 


às 16h25
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Em 13 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Fisioterapeuta, a escolha desta data foi determinada pela aprovação do Decreto-Lei no 908/69, regulamentando, assim, a profissão. Além disso, em 1975, foi aprovada a Lei n o 6316, de caráter federal, estabelecendo direitos e obrigações para esses profissionais.

Após décadas da sua aprovação, a profissão ganhou um espaço relevante na área da saúde e seus profissionais cada vez mais têm sido procurados, não somente para atuar em clínicas e hospitais, mas para desempenhar diversos trabalhos fora desse ambiente hospitalar.

Para falar um pouco mais sobre o mercado de trabalho e os segmentos de atuação do profissional de fisioterapia, conversamos com o professor Lucas Rego, da Faculdade São Luís de França, que começou falando um pouco sobre um dos desafios encontrados na profissão.

Para o professor, atualmente o maior problema enfrentado é a interiorização dos profissionais. “Os fisioterapeutas se concentram muito na capital, mas muito pouco acesso no interior. Além disso, nos serviços públicos falta um pouco na questão de estrutura. Mas mesmo com algumas dificuldades, o fisioterapeuta tem expandido muito as especialidades e de áreas que está atuando no mercado profissional”, afirmou.

Atualmente a fisioterapia conta com 15 especialidades e de acordo com o fisioterapeuta Lucas Rego, os profissionais podem atuar em hospitais, clínicas, em ação em empresas, academias, na saúde da mulher e da criança. O campo é muito amplo para que o fisioterapeuta recém formado possa vir a atuar.

Para quem pensa em trabalhar na área, o professor deu um recado. “É preciso se dedicar ao máximo, se especializar, fazer cursos variados como de empreendedorismo e gestão, pois os fisioterapeutas podem montar clínicas, trabalhar em gestão em hospitais, podem ter seus consultórios, então, além da parte técnica, é importante estar por dentro dessa parte de gestão”, destacou.

O fisioterapeuta relatou que quando escolheu essa área, há 20 anos, ainda não era muito divulgado a profissão. “O que me fez escolher o curso foi a possibilidade de estar em contato direto com o indivíduo, com o paciente que muitas vezes está numa cama, de cadeira de rodas, e o fisioterapeuta pode reerguer essa pessoa, fazendo com que muitas vezes ele possa retomar sua vida normal. Isso não tem preço”, afirmou.

Uma dica para quem pensa em iniciar na carreira é que, além de ter o conhecimento técnico, é preciso empreender e estar focado nas inovações. “A saúde está constantemente evoluindo e o fisioterapeuta precisa estar atento a novos recursos tecnológicos, novas terapias, ações profissionais para que possa se desenvolver cada vez mais”, finalizou.

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