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Egresso da FSLF fala sobre seu trabalho em projeto social com foco no empreendedorismo negro 


às 17h35
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Hoje vamos contar a história do egresso de sucesso da Faculdade São Luís de França, Gabriel Machado dos Santos, que concluiu sua graduação em Letras no ano de 2017, atualmente é mestre em Sociologia e atua como diretor Educacional no Projeto Remonta, um projeto social que acolhe, atende e capacita a população LGBTQIAPN+.

Em seu projeto, Gabriel tem como foco incentivar e fomentar discussões a respeito do empreendedorismo negro, para o egresso essa é uma possibilidade de reconhecimento e pertencimento que fortalece sua identidade e suas etapas de construção da carreira. “Desta individualidade, compreende-se a necessidade de ser um profissional da educação que se comunica socialmente, numa perspectiva de oportunizar a jovens e adultos, um olhar de reflexões e motivações para a busca de suas realizações”, afirmou Gabriel.

De acordo com Gabriel, o empreendedorismo negro começa quando decidimos nos qualificar, promovendo uma verdadeira revolução dentro do mercado e rasuramos as hipóteses, os marcadores seculares, ascendendo socialmente em funções, cargos ocupados hegemonicamente somente por pessoas brancas. “Difundir o conhecimento é exercer a consciência de ser cidadão. Para isso, ter em mãos a leitura de uma sociedade que generaliza a população negra de forma a colocá-la no hall do antagonismo, e se propor a desarticular esta visão centralizadora, buscando mecanismos possíveis a todos, todas e todes que encontram estas ferramentas”, ressaltou.

Em seu trabalho junto ao projeto social, o ex-aluno tem como foco participar ativamente das contribuições e possibilitar ações afirmativas em prol da inserção de novos agentes transformadores no mercado. “A demanda nesse nicho é grande, existe uma necessidade de reorganização em prol da reconstrução, qualificação, qualidade, produção, consumo, monetização e circulação. Este é um dos pilares da Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), que justamente percorrem os campos empresariais atualmente para discutir e provocar a responsabilidade de cada organização com o seu desenvolvimento, seja ele ambiental, social ou de governança corporativa”, finalizou.

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