A Faculdade São Luís de França realiza na próxima quarta-feira, 07/07, às 19h00, a live com o tema “Morte: da negação à problematização histórico-social”. O evento é gratuito e traz como palestrante Marjones Pinheiros, que vai tratar da morte como um processo e vai mencionar como ele se dá a partir de práticas religiosas, tais como o judaísmo.
A professora do curso de psicologia da FSLF, Marcela Teti, participará como mediadora e contou que vai abordar o tema morte a partir de um panorama Biopolítico e mencionar as diversas mortes subjetivas porque passamos no decorrer da vida.
De acordo com Marcela, a proposta de realizar uma live com essa temática surgiu em curso ministrado no mês de maio a partir de conversa com alunos sobre o tabu da morte. “Pouco se fala sobre a finitude e mesmo quem trata do assunto tem medo de, ao falar, atrair a morte mais cedo para si. Falar não provoca mágicamente o fim da vida. Pelo contrário, nos aproxima de um fenômeno natural, que faz parte da vida. Inicialmente, porque é importante perceber que não existe oposição entre vida e morte. Afinal, a morte nada mais é que a afirmação da vida. Só morre quem vive. Depois, porque a morte embora seja um fenômeno natural, o jogo simbólico em torno dela é cultural”, destacou.
Ainda segundo a psicóloga, nas sociedades cristãs, a morte é vista como uma coisa ruim, no entanto em outras religiões os símbolos e significados da morte tem explicações e vivências muito distintas. “De outra parte, podemos dizer que o maior medo, não é tanto da morte física, mas da morte subjetiva. Quando evitamos ir, ou que alguém se vá, impedimos que nossa identidade se esvaia. O maior medo é da morte do eu”, finalizou.
Achou o tema interessante? Clique aqui e faça sua inscrição, a live é aberta ao público interno e externo da instituição.