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Pedagoga explica os riscos que os jogos eletrônicos podem causar na vida das crianças e como os responsáveis devem se posicionar


às 22h01
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Os jogos eletrônicos têm sido uma das principais formas de diversão de crianças e adolescentes, e a sua prática excessiva pode acarretar em uma série de prejuízos para o jogador, o que vem preocupando cada vez mais os profissionais da área da saúde e da educação

A combinação de jogos e internet aumenta ainda mais a interatividade entre os próprios jogadores, além disso, ela possibilita a criação de mundos virtuais que funcionam 24 horas por dia, exigindo que seus participantes se mantenham conectados por muitas horas para que consigam melhorar o seu desempenho, esquecendo completamente dos estudos e da vida social.

De acordo com a coordenadora operacional de Pedagogia da Faculdade São Luís de França, Guadalupe de Moraes, é preciso que os pais estabeleçam regras e horários, mas de uma forma que a criança participe na elaboração dessas regras e compreenda os motivos, sendo fundamental que elas não as entendam como punição ou restrição, e sim, como uma atividade do dia a dia com sentido, significado e momentos específicos para serem feitas.

“Elas devem perceber que, por exemplo, os pais ou responsáveis por ela têm horários para trabalhar, estudar e se divertirem. Desta forma, as crianças precisam ser orientadas a seguir uma organização e um planejamento que todos da família estabeleceram. Porém, a criança deve também compreender a autoridade dos pais”, explica.

Quando os pais não estão atentos a esse tipo de situação os problemas podem surgir e revertê-los se torna ainda mais difícil, pois estar a todo momento conectado a esses jogos pode trazer riscos irreversíveis. “Alguns prejuízos são mais preocupantes, tais como: isolamento, falta de socialização, problemas nas articulações e olhos, foco excessivo apenas nos jogos e redes sociais. Dentre esses citados, ainda existem outros muito prejudiciais à saúde”, alerta Guadalupe.

Após a introdução de aparelhos eletrônicos na vida dos filhos é fundamental estabelecer limites para que não seja tarde demais. Dessa forma, organização e planejamento são ações necessárias. “Além da organização, o respeito a autoridade dos pais, a admiração e amizade são elementos cruciais para que medidas sejam adotadas e os limites acordados de forma dialogada, assim as duas partes saem ganhando”, orienta.

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