Uma das histórias mais contadas sobre o famoso pão jacó é que ele foi trazido ao Brasil no século 19 pela elite de São Paulo que voltaram da Europa descrevendo o pão produzido pelos franceses como: cilíndrico, macio, com miolo branco e uma casca dourada e bem crocante uma espécie de precursor da baguete, porém menor.
Ao tentar reproduzir a receita recomendada pelos paulistas, os cozinheiros das famílias ricas, bem como os padeiros, acabaram criando o famoso pão descrito por eles. Assim, o alimento ganhou o nome utilizado até hoje em São Paulo como pão francês, sendo o mais consumido do país.
Acredita-se também que o pão tenha surgido há 12 mil anos, na Mesopotâmia, juntamente com o cultivo do trigo. Eles eram achatados, duros, secos e muitos amargos. Para ser ingerido, o pão era lavado várias vezes em água fervente e depois era assado sobre pedras ou embaixo de cinzas.
Historiadores dizem também que o primeiro pão assado em forno de barro foi há 7000 a.C. no Egito, lugar que mais tarde descobriram o fermento. O pão chegou à Europa em 250 a.C., sendo preparado em padarias, mas, com a queda do Império Romano, esses estabelecimentos fecharam e o pão teve de ser feito em casa.
No Brasil ele é composto por farinha, água, sal e fermento e possui diferentes nomenclaturas pelas diferentes regiões brasileiras, como:
Filão: é comum ouvir esse termo nas padarias do interior do estado de São Paulo.
Cacetinho: a nomenclatura é utilizada no Rio Grande do Sul e na Bahia.
Carioquinha: chamado dessa forma no Ceará.
Pão aguado: termo usado nas padarias da Paraíba.
Pão jacó: com ou sem manteiga, é como se chama o pãozinho em Sergipe.
Careca: no Pará, esse tipo de pão é conhecido como careca.