Você consegue identificar as diferenças entre o ensino regular e o profissionalizante? Como os próprios nomes já sugerem, suas diferenças podem ser apontadas basicamente pelo objetivo proposto de cada modalidade.
O ensino regular é progressivo, aquele que todos passam durante sua jornada acadêmica. É dividido em níveis e etapas, e um sucede ao outro, sendo necessária a aprovação desses níveis e etapas para a continuação da sequência. Seus níveis são a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, e dentro de cada nível existem as divisões por etapas, que são as séries escolares. Depois de concluído o nível médio, a sequência continua com o nível superior e as demais formações que sucedem a graduação.
O ensino profissionalizante normalmente tem curta duração, variando entre seis meses a dois anos, no máximo, e são extremamente focados no aprendizado do ofício de uma determinada profissão. Não necessariamente é progressivo, não vai ser uma sequência de um ensino contínuo e alguns cursos não dependem de um nível de escolaridade.
A grade de conteúdos teóricos é muito menor que a do ensino regular, e apesar de também ter etapas, a diferença é que sua divisão não é engessada. É voltado para perfis diferentes de alunos que visam objetivos profissionais distintos.
Conheça os tipos de ensino profissionalizante:
Cursos tecnólogos
Os cursos tecnólogos dão ao aluno uma certificação de nível superior, porém sua grade e metodologia foram desenvolvidas com objetivo na inserção direta no mercado de trabalho. Tem menor duração que um curso superior regular e são regulamentados pelo MEC.
Cursos técnicos
Os cursos técnicos têm foco na prática profissional específica da função escolhida. Inicialmente trabalhada conteúdos teóricos e levemente aprofundados para então focar na prática do ofício. Exige o ensino médio como escolaridade mínima e para que seja legítimo, é necessária a aprovação do MEC.
Cursos livres
São cursos voltados para assuntos muito específicos, direcionados, tanto para quem quer ingresso imediato no mercado de trabalho, quanto para quem já está inserido e quer se manter atualizado dentro da sua área.
Os conteúdos são totalmente voltados para uma prática profissional ou manuseio de alguma ferramenta específica, e dentre todas as opções, é a forma mais rápida de ingressar no mercado de trabalho.
Diferentemente do tecnólogo e técnico, os cursos livres não exigem escolaridade mínima, mas também são de curta duração, com até dois anos para conclusão. Não é necessária a aprovação do MEC, mas precisa respeitar as diretrizes da educação profissional previstas em legislação própria. Também oferece certificado de formação.