O mês de dezembro é marcado pela campanha da cor laranja, que tem como objetivo alertar a população para o câncer de pele. A doença responde por 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) registra, a cada ano, cerca de 180 mil novos casos. O tipo mais comum é o câncer da pele não melanoma, ele tem letalidade baixa, porém, seus números são muito altos.
Existem três principais tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. A doença é mais comum em pessoas de pele e olhos claros, a partir dos 40 anos, além disso, pessoas com histórico de queimadura solar ao longo da vida, sobretudo na infância, e com histórico de exposição intensa ao sol devido ao trabalho ou lazer também são mais propensas.
Prevenção
Este tipo de câncer pode ser prevenido por meio da exposição protegida ao sol, seja pelo uso diário do protetor solar, uso de roupas com fator de proteção ultravioleta e óculos de sol.
A suspeita clínica do câncer de pele é feita durante uma consulta dermatológica, sobretudo com o emprego de um exame não invasivo chamado de dermatoscopia e confirmado por meio de biópsia de pele.
Dias de sol sem descuidar da pele
É possível se bronzear usando protetor solar, mas sempre utilizando protetor solar de fator mínimo 30, e de preferência, que o bronzeamento seja feito gradativamente, evitando queimaduras solares e estimulando a produção de melanina. Para quem gosta de usar os bronzeadores para conseguir aquela pele morena, fica o alerta, eles têm um FPS baixo (de 2 a 15) e não são suficientes para proteger a pele da exposição solar. O bronzeador age geralmente acelerando a produção de melanina.
Para as crianças, o mais indicado é o fator solar acima do 30 e de preferência filtros solares físicos (inorgânicos), que têm menor probabilidade de causar alergias. Lembrando que tanto em adultos como em crianças, é importante aplicar 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicar a cada 2 horas.