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Dia do Pedagogo: professora da FSLF fala sobre mercado de trabalho e desafios da profissão


às 15h20
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No dia 20 de maio foi comemorado o Dia Nacional do Pedagogo e reconhece a atuação desses trabalhadores indispensáveis para as práticas de ensino. Responsáveis por planejar e coordenar os processos educativos, os pedagogos executam tarefas distintas, e muitas vezes complexas, sempre em busca do aprimoramento e da melhor qualidade de ensino.

Para falar mais sobre os desafios da profissão e o mercado de trabalho, conversamos com a professora do curso de Pedagogia da Faculdade São Luís de França, Guadalupe de Moraes, que iniciou falando sobre o perfil desse profissional.

Para a professora, a pessoa que trabalha em pedagogia deve ser antenada, pois a profissão exige constante atualização. “O profissional deve conhecer as várias áreas de atuação e ter interesse e disponibilidade para se capacitar e cada vez mais conhecer a pedagogia. O pedagogo é um profissional que foge a regra das mesmice, é aquele que está ambientado ao século XXI, sempre focado e com olhar atento para o aluno, tem que compreender como o aluno aprende e a partir disso planejar a atuação profissional no dia a dia”, afirmou.

Mercado

O pedagogo pode atuar em escolas, empresas e hospitais, por exemplo. Este profissional trabalha em duas vertentes: a administração, voltada para supervisão do sistema de ensino; e o magistério, mais ligado à ministração de aulas e orientação pedagógica escolar.

De acordo com Guadalupe de Moraes, o mercado é sempre aberto nessa área, inclusive com muitos estágios. “Sempre temos vagas, concursos e a demanda para estágio é muito grande, sobram vagas. Além das escolas, existem outras áreas em ampla expansão, como o segmento social, hospitalar e empresarial, que estão em constante crescimento, principalmente após a pandemia. A Pedagogia cada vez mais ocupa espaços, que vão além das escolas”, relatou.

Desafios pós-pandemia

A pandemia foi um período em que o profissional precisou sair da sua zona de conforto, mas também foi um momento de reconhecimento da profissão. “Depois da pandemia toda sociedade percebeu o grande abismo que tem que ser reconstruído. Hoje recebemos alunos com problemas emocionais, psicológicos, déficit de aprendizagem, os pedagogos estão trabalhando com uma recomposição da aprendizagem, para que o impacto negativo que a pandemia ainda nos traz seja minimizado. Nosso trabalho tem sido de receber, acolher e motivar esses alunos, para que retomem a rotina escolar da melhor forma possível. Os professores são peças essenciais nesse processo de recuperação”, afirmou.

Segundo a professora da FSLF, a pandemia também fez com que os profissionais da área se reinventassem. “Os professores precisaram aprender novas ferramentas e metodologias de ensino. Precisamos colocar em prática o que já sabíamos, mas não utilizamos tanto, ou precisamos aprender algo novo para que pudesse continuar sendo realizado o trabalho. Foi um momento em que muitos se viram obrigados a experimentar recursos necessários para termos acesso ao aluno. Esse processo de aprendizado fortaleceu muito o trabalho e a função social do professor, a sociedade em peso reconheceu e percebeu a necessidade desse profissional”, concluiu.

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