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Curricularização da extensão forma profissionais críticos

A aproximação da comunidade com a universidade, por meio da curricularização da extensão, motiva uma formação crítica para áreas de grande pertinência social

às 19h01
Quando se fala em extensão, entende-se que é o encontro da comunidade com a universidade, alinhando os conhecimentos do ensino e da pesquisa (Acervo/Grupo Tiradentes)
Quando se fala em extensão, entende-se que é o encontro da comunidade com a universidade, alinhando os conhecimentos do ensino e da pesquisa (Acervo/Grupo Tiradentes)
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Quando um estudante busca por uma universidade, deve prestar atenção se a instituição trabalha promovendo os pilares da educação superior que são ensino, pesquisa e extensão. Esses três elementos, segundo a Constituição Federal, em seu artigo 207, devem ser indissociáveis, ou seja, têm que ser trabalhados de forma igualitária.

Em linhas gerais, o ensino consiste nas aulas propriamente ditas, independente se realizadas em salas de aula ou laboratórios. As atividades como as de monitoria também são contempladas nesse pilar. Já a pesquisa, tem o objetivo de fomentar a investigação dentro da ciência como as iniciações científicas, os projetos de pesquisa, monografias, entre outros. Quando se fala em extensão, entende-se que é o encontro entre a comunidade e a universidade, ações que alinham o conhecimento adquirido no ensino e na pesquisa, com iniciativas realizadas junto à comunidade.

Com o intuito de fortalecer essa relação, o Plano Nacional de Educação (PNE) instituído em 2014 e com validade até 2024, busca, em sua estratégia 12.7, “assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social”. Essa exigência ficou conhecida como curricularização da extensão, que tem entre as suas finalidades formar profissionais mais preparados para atender às demandas da sociedade.

Decorrente da sua importância para a formação dos estudantes, a Câmara de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou a resolução nº 7, de 2018, que visa antecipar o prazo de adaptação das IES para o final de 2022. Dessa forma, as universidades devem apresentar dentre seus componentes curriculares, independente do curso, o percentual mínimo de 10% de atividades de extensão.

A decisão do CNE/CES, no art. 3º, classifica a extensão enquanto uma atividade que se integra tanto à matriz curricular, quanto à organização da pesquisa. Ou seja, as atividades de extensão são “um processo interdisciplinar, político, educacional, cultural, científico, tecnológico, que promove a interação transformadora entre as instituições de ensino superior e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino”. Assim, a curricularização da extensão é uma estratégia que fomenta a formação de mão de obra qualificada com habilidades em diferentes áreas e com uma visão crítica em relação à sociedade.

Asscom | Grupo Tiradentes
com informações do Ministério da Educação

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