Você já ouviu falar em Comunicação não Violenta? Nesse texto vamos explicar a importância de desenvolver essa habilidade, que pode fazer a diferença em todo tipo de ambiente e relações. Para falar mais sobre o assunto, conversamos com a professor de Direito da Faculdade São Luís de França, Eline Mendonça.
De acordo com a professora, fazemos uma ideia de que para nos comunicarmos, basta emitir a mensagem. Assim, estaríamos habilitados para a comunicação tão logo começássemos a balbuciar os primeiros sons. “Contudo, a Comunicação não Violenta vai além da emissão da mensagem porque quem utiliza essa ferramenta tem interesse no alcance e nos resultados do que foi emitido. Portanto, é uma técnica utilizada por quem deseja alcançar os objetivos de melhor compreensão e colaboração nas relações pessoais, profissionais e até com nós mesmos”, explicou.
A profissional também destacou que a revolução tecnológica tornou o ambiente profissional ainda mais competitivo exigindo do ser humano o desenvolvimento de habilidades que as máquinas não possam suprir. “Nesse cenário, a Comunicação não Violenta é ferramenta valiosa para solução de problemas rumo à tomada de decisões inovadoras. No âmbito doméstico, o indivíduo que domina essa técnica experimenta os benefícios da relação saudável no casamento e com os filhos”, afirmou.
Para Eline, começar a aplicar esta ferramenta é tão simples que de início desperta dúvidas quanto a sua efetividade, mas quem experimenta constata sua eficácia. Segundo a professora da FSLF, para aplicar a Comunicação não Violenta antes de emitir a mensagem devemos levar em consideração o propósito e o resultado. “Por exemplo, se estamos muito sobrecarregados e precisamos de ajuda, ao invés de emitir uma reclamação é interessante sinalizar para quem pode nos ajudar como essa pessoa pode auxiliar”, relatou.
É interessante buscar informação sobre a técnica e começar a aplicar. A habilidade para Comunicação não Violenta depende do exercício cotidiano dessa linguagem. Na internet temos acesso a conteúdo escrito, vídeos, vídeo aulas, lives, etc. No Curso de Direito, por exemplo, essa técnica é conteúdo ministrado na disciplina “Métodos Adequados à Solução dos Conflitos”.
Ainda de acordo com Eline Mendonça, atualmente o currículo encorpado é insuficiente para se manter no mercado de trabalho. “A maioria das demissões acontecem em razão da inabilidade de relações interpessoais. Ou seja, infelizmente estamos formando muitos Especialistas, Mestres e Doutores inabilitados para Comunicação”, finalizou.