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Nutricionista fala sobre o processo de introdução alimentar em bebês 


às 16h30
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O primeiro ano do bebê é cheio de descobertas, mudanças e adaptações. Uma das etapas mais importantes desse período é a introdução alimentar, um momento especial e fundamental para o desenvolvimento da criança.

De acordo com a professora da Faculdade São Luís de França, a nutricionista Júlia Franco, a idade ideal para fazer a introdução alimentar é quando a criança completar 6 meses de idade. Nessa fase, a criança deixará de consumir o leite de forma exclusiva, seja aleitamento materno ou fórmulas infantis, para incluir em seu repertório os alimentos.

Ainda segundo a profissional, a sugestão é que se inicie com o consumo das frutas in natura nas refeições intermediárias e no horário do almoço ou do jantar, a introdução de uma refeição principal, que deve conter: cereais e carboidratos, leguminosas, verduras e legumes e proteínas.

“Fica como dica fazer um planejamento do que será ofertado à criança e fazer o preparo de quantidades maiores que podem ser porcionadas e congeladas para o consumo depois”, destacou.

Mas nem tudo são flores durante a introdução alimentar e para o desespero dos pais o bebê pode recusar a nova alimentação. “A recusa alimentar pode acontecer por diversos motivos, desde a monotonia da oferta, até por condições fisiológicas que dificultam a alimentação, como por exemplo, saltos de crescimento, nascimento dos dentinhos, imaturidade do trato gastrointestinal, entre outros fatores”, afirmou.

Vale lembrar também que é natural que o bebê não aceite todos os alimentos oferecidos de primeira. Se ele cuspir, é normal, pois ainda está imitando o movimento de sucção utilizado para se amamentar. Trata-se do reflexo da protrusão da língua. Por isso, tenha paciência e ofereça se for necessário o mesmo alimento diversas vezes, mas nunca force!

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