Na próxima sexta-feira, 31 de março, a Faculdade São Luís de França vai realizar o 1º Multi Cine Disciplinar, das 18h30 às 22h, voltado para alunos e discentes de todos os cursos da instituição, além da comunidade externa. O evento terá a exibição do documentário “Menino 23: infância perdidas no Brasil” e logo após uma roda de conversa com palestrantes.
De acordo com a professora do curso de Direito, Flávia Góes, o evento, que surgiu de uma reunião com docentes do curso de Pedagogia, tem como objetivo conscientizar sobre a história da escravidão no Brasil.
“O documentário pode ser usado para conscientizar o público sobre a história da escravidão no Brasil, que muitas vezes é minimizada ou ignorada nos currículos escolares. Isso ajuda a compreender melhor a sociedade brasileira atual e a importância de lutar contra o racismo estrutural”, destacou a professora.
O documentário também é uma ferramenta útil para discutir o racismo estrutural no Brasil e como ele afeta diferentes aspectos da vida dos brasileiros, como o acesso a oportunidades educacionais, empregos e moradia. “O documentário pode ser usado para analisar as implicações sociais e políticas da exploração infantil, que ainda é uma realidade em muitas partes do mundo. Isso pode incluir a discussão sobre como a exploração infantil é uma violação dos direitos humanos e como pode ser combatida. Além disso, questões sobre identidade e cultura, incluindo a importância de valorizar e respeitar a diversidade cultural, também serão colocadas em pauta”, explicou Flávia.
Os interessados podem fazer a inscrição através do Magister. O evento é gratuito e os participantes receberão certificado. Após a exibição do documentário, a roda de conversa contará com a presença do Dr.Wesley Santana Santos, coordenador em Sergipe da ANAN e coordenador da Comissão de Estudos em Direitos Humanos do IASE, e De Jairton Peterson Rodrigues, Mestrando em Ensino de História.
Documentário
A obra conta a história de 50 meninos negros que foram explorados como escravos em uma fazenda no Brasil durante a década de 1930. Essa história é pouco conhecida do público em geral e o documentário ajuda a trazer essa questão à tona. Evidencia, também, como o racismo estrutural influenciou a exploração desses meninos. Essa questão é relevante até hoje e o documentário ajuda a conscientizar as pessoas sobre a importância de lutar contra todas as formas de racismo.
Desta forma, o documentário em epígrafe ajuda a promover a justiça social, uma vez que a história desses meninos foi ignorada por muito tempo. Ao trazer essa história para a superfície, há uma possibilidade de corrigir essa injustiça e reparar o dano causado a esses meninos e suas famílias.