A história que vamos contar na editoria ‘Alunaço’ é do ex-aluno da Faculdade São Luís de França, Gabriel Machado dos Santos, 39 anos. Formado desde o ano de 2017, o egresso relatou um pouco sobre a sua experiência como aluno da instituição e como foi o período logo após a formatura.
De acordo com Gabriel, a primeira recordação que tem da faculdade foi a felicidade de realizar o sonho de ser professor, cuja inspiração veio da sua mãe. “Sempre fui muito bem acolhido pela FSLF, aprendi os caminhos que formam a nossa língua, os encantos, contos e curiosidades da literatura, as riquezas educacionais, a proximidade com os professores, professoras, coordenadores, coordenadoras, direção, atividades de pesquisa, eventos que aprimoraram o saber, a inspiração e a certeza de que a estrada estava apenas começando”, afirmou.
O egresso também contou que sempre teve interesse pelas pesquisas desde a graduação e mesmo após formado não parou. “Participei da seleção do mestrado em Sociologia na Universidade federal de Sergipe em 2018 e fui aprovado. Como já me interessava e pesquisava na graduação, aproveitei a oportunidade de dar sequência aos estudos que investigam as relações entre educação e a comunidade LGBT+. Falar sobre este tema é pensar, respirar e oportunizar a visão para quem vem depois, assim como sou agraciado pela mesma abertura de horizontes. Eu aprendi que ‘eu sou porque nós somos’, portanto, faz-se necessário frisar que meus professores lapidaram todas as chaves dessas portas”, destacou.
Mesmo cursando o mestrado, Gabriel também realizou outros projetos, sempre trabalhou e nunca deixou os estudos de lado. “Trabalhei em algumas escolas, cursos presenciais e online, desenvolvo trabalhos de consultoria, trabalho voluntário na área de educação, gênero, sexualidade e atualmente integro a equipe do Centro de Referência em Direitos Humanos LGBTI+ da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, como coordenador adjunto”, relatou.
Para quem ainda está cursando a graduação, o egresso da FSLF deixa uma dica. “Nunca duvide da força que existe em você. Converse, escreva, reescreva, realize, aprimore, descanse e faça pontes, na travessia nunca estamos sozinhos. É preciso conhecer o mundo, mas esteja preparado(a) quando a oportunidade te sorrir”.