O mês de outubro é marcado pela campanha Outubro Rosa, que faz um alerta para o câncer de mama e coloca em pauta a prevenção da doença e o diagnóstico precoce. E já que o momento é de falar sobre formas de prevenir, vamos falar um pouco sobre o reflexo da alimentação no desenvolvimento da doença.
Embora as pesquisas e os tratamentos voltados ao problema tenham avançado consideravelmente nos últimos anos, ainda não se sabe de maneira exata as causas da doença, por isso, o que se pode discutir são os fatores que aumentam ou diminuem seu risco. Em 5 a 10% dos casos, o fator genético é o preponderante. Entretanto, na grande maioria dos casos, o fator ambiental e o estilo de vida são os mais determinantes. Em especial, podemos destacar o padrão da alimentação.
De acordo com a professora do curso de Nutrição da Faculdade São Luís de França, Jamile Caruso, os estudos apontam que uma alimentação com base em alimentos in natura (frutas, hortaliças) ou minimamente processados (grãos integrais, leguminosas), aliado a um estilo de vida saudável podem colaborar para a prevenção do câncer de mama. “É importante salientar que não há alimento isolado que possua efeito de proteção contra o câncer de mama, mas sim uma alimentação equilibrada e adequada nutricionalmente dentro do contexto alimentar do indivíduo”, ressaltou.
A nutricionista também alerta que o alto consumo de álcool, o excesso de alimentos do tipo fast food, o excesso de alimentos ultraprocessados como bebidas açucaradas, são fatores de risco para a doença. “É importante frisar que o consumo esporádico desses alimentos não é um problema, mas sim o seu consumo frequente”, alertou.