Há 40 anos, em 1981, se deu o início da epidemia de AIDS. Como consequência, as preocupações surgiram por parte dos órgãos e setores responsáveis pela saúde pública para remediar um problema que assolava a humanidade.
O que antes era diagnosticado com sentença de morte, hoje pode ser diagnosticado com esperança e tratamento. Graças aos avanços tecnológicos na área da saúde, hoje um soropositivo, se receber o tratamento necessário, pode levar uma vida normal, mas o fator decisivo para o combate ao vírus HIV é o diagnóstico precoce.
Sendo esse o fator mais relevante, o maior desafio para o tratamento da doença hoje é vencer o preconceito com a situação, seja consigo mesmo ou com o próximo, e a busca pelo diagnóstico.
Falar sobre o assunto se torna imprescindível para a desmistificação da situação e da condição em si. Quem vive com o HIV/aids pode trabalhar, estudar, praticar esportes, namorar como todo mundo. É verdade que quem vive com o HIV/aids precisa se adaptar às rotinas de consultas e medicamentos. Mas o mais difícil de viver com o HIV/aids é ter que conviver com o preconceito. Viver com Aids/HIV é possível, com preconceito não.
Prevenção
Embora a forma mais comum e conhecida seja o uso do preservativo, atualmente existe outro método disponível na rede pública de saúde que é destinado para pessoas mais vulneráveis ao vírus: gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, profissionais do sexo e pessoas que têm como parceiros alguém soropositivo.
A Profilaxia Pré-Exposição (PreP), combinação de dois medicamentos (tenofovir e entricitabina) reduz em 90% as chances de infecção pelo HIV.
Atendimento
A população que reside na capital sergipana pode procurar uma UBS para realizar o teste rápido e, outras pessoas que estejam querendo saber sua sorologia, devem se encaminhar ao Centro de Testagem e Aconselhamento.