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Dia Nacional da Vacinação: professor fala sobre a importância das vacinas


às 12h51
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O dia 17 de outubro é marcado como o dia nacional da vacinação. Em um momento tão pertinente se torna ainda mais necessário falar sobre a importância de manter o cronograma de vacinação sempre em dias e da necessidade de apoio às campanhas por parte da população.

É muito mais eficaz prevenir uma doença ou diminuir seu impacto no corpo do que tratá-la. A função das vacinas é exatamente essa. Não existe remédio que tenha como finalidade a prevenção, apenas as vacinas têm como método a prevenção para doenças derivadas por vírus e bactérias, e são as únicas substâncias que servem unicamente para esse propósito.

As vacinas vão agir como um composto que fortalece o sistema imunológico para o combate de vírus ou bactérias que o próprio sistema não consegue combater sozinho.  Isso acontece porque quando um vírus entra em contato com o corpo, o sistema imune ainda não tem informações sobre aquele novo código genético, portanto não consegue combatê-lo. O Professor de Enfermagem, Dr. Lucas Sousa Magalhães, explica: “vacinas são uma importante ferramenta para evitar ao máximo a possibilidade de desenvolvimento de doenças infecciosas. Elas atuam ensinando ao sistema de defesa a criar proteção específica contra um determinado agente invasor”.

Basicamente, as vacinas “adicionam” ao sistema imune células de memória com os dados genéticos que ele precisa para reconhecer o intruso assim que entra no organismo e reagir a ele. “De uma forma simples, quando nós ficamos doentes por uma infecção, isso indica que as defesas foram ineficientes no controle do agente invasor (vírus ou bactéria). Já quando nossas defesas são capazes de controlar a invasão e a doença, normalmente é gerada uma memória imunológica, que é capaz de guardar informações sobre aquele agente invasor e ter uma resposta mais efetiva no próximo contato, evitando a doença”, simplifica o Dr. Lucas Magalhães.

Por funcionar dessa maneira, é comum que algumas vacinas precisem de mais de uma dose com intervalo para que seja eficaz. Isso porque o sistema imune precisa ser fortalecido com essa informação genética, como se fosse necessário adicionar essas células de memória para não esquecer a informação.

“Esses reforços em algumas vacinas podem ser anuais ou em intervalos mais distantes, mas todos eles são importantes para manter o sistema imunológico ativo e alerta contra aquela doença. Além disso, alguns agentes patogênicos podem se modificar com o passar do tempo e isso exige que as vacinas sejam atualizadas e ministradas novamente, principalmente naqueles grupos que possuam mais fatores de vulnerabilidade em seu sistema de defesa”, explica. Por isso também que é muito comum reação às vacinas, é o corpo adicionando a nova informação no seu sistema imune.

O Brasil atualmente é um dos países que mais oferece vacinas à população. São mais de 300 milhões de doses anuais de imunobiológicos, entre vacinas, soros e imunoglobulinas disponibilizados. Além disso, 96% das vacinas oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são produzidas no Brasil.

A importância dessa data está no fortalecimento da ideia de que vacinas são necessárias, vacinas salvam vidas. Se vacinar é proteger a si, mas também pensar na proteção do próximo. Por fatores sociais ou ideológicos, nem todos tomam as vacinas ou seguem o cronograma sugerido. Vacinando a si mesmo, você fortalece a imunidade de rebanho, diminuindo as chances de contaminação daquelas pessoas que não foram vacinadas. “As vacinas são uma importante ferramenta de controle doenças infecciosas, importantes para nossa qualidade de vida e para a manutenção da sociedade como um todo. Elas permitem que possamos evitar doenças que poderiam levar a danos ou perdas muitas vezes irreparáveis”, finaliza.

Para ter acesso às vacinas, procure a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima. 

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