O ensino superior tem papel fundamental no processo de construção de carreira. Atualmente, a colocação no mercado de trabalho não depende somente da experiência do profissional, a formação acadêmica tem se tornado cada vez mais exigência nas demandas dos serviços disponíveis.
Com o passar do tempo as exigências dos consumidores aumentaram, consequentemente, os profissionais precisam se adaptar. E na maioria das vezes isso implica numa formação mais completa, como o nível superior. É cada vez mais comum, por exemplo, profissionais multitarefas, e geralmente esses, são os que já estão à frente em bagagem acadêmica.
De 2012 a 2018, a porcentagem dos números de trabalho que é por trabalhadores sem escolaridade recuou 47%, enquanto o número de trabalhadores com ensino superior completo avançou 48,2%, passando de 13,1 para 19,4 milhões, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), coletada e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além de aumentar a chance de colocação no mercado de trabalho, ter o ensino superior melhora potencialmente suas habilidades como profissional, o que é mais uma consequência positiva da formação superior. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a população empregada com nível superior continua aumentando, enquanto todas as demais faixas de escolaridade sofreram perdas significativas nos últimos anos.
Outra vertente a se analisar é que quanto maior o número de desempregados, maior a concorrência para se encaixar no mercado. É uma conclusão lógica imaginar que nas seleções os mais qualificados são os escolhidos.