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Professora do curso de enfermagem da FSLF esclarece mitos e verdades sobre o câncer de mama


às 12h57
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Estamos no mês de outubro dedicado à conscientização do Câncer de Mama, visando alertar as mulheres e toda a sociedade sobre medidas de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce do Câncer de Mama. Segundo o INCA (Instituto nacional de Câncer) em 2020, cerca de 2,3 milhões de mulheres no mundo descobriram que estavam com câncer de mama. Esse tipo de tumor é o que mais acomete a população feminina brasileira e representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas.

Evidências recentes têm demonstrado que cerca de 13% dos casos de câncer de mama em 2020 no Brasil poderiam ser evitados pela redução de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, em especial, da inatividade física.

A enfermeira e professora do curso de enfermagem Jéssica Carvalho Nascimento citou alguns fatores comportamentais que podem ser um fator de risco. A professora ressaltou que apesar de serem fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer, a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá, necessariamente, a doença.

Como ainda existem muitos mitos sobre a doença que acabam dificultando no diagnóstico, trouxemos alguns esclarecimentos:

1 –  Algumas mulheres da minha família tiveram câncer de mama. Por isso, corro mais riscos.

Verdade – história familiar de câncer de mama em homens, câncer de ovário, câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos também estão entre os fatores de risco.

2 – Faço o autoexame, apalpando meus seios em busca de caroços. Não preciso de outros exames.

Mito – é importante que as mulheres conheçam bem o próprio corpo e avaliem, palpem as mamas, pois assim poderão saber o que é normal e o que surgiu de diferente. A maioria dos cânceres de mama são descobertos pelas próprias mulheres. Se a mulher encontrar qualquer alteração suspeita deve procurar o posto de saúde mais próximo e solicitar uma avaliação do enfermeiro (a) ou médico (a) para a realização do exame clínico das mamas. Além do exame clínico recomenda-se, de forma geral, que mulheres entre 50 a 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos.

3 – Quem menstrua muito cedo ou é mãe depois dos 30 anos têm maior probabilidade de desenvolver a doença.

Verdade – a história reprodutiva da mulher pode influenciar na incidência da doença. Primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter filhos, primeira gravidez após os 30 anos, não ter amamentado, uso de contraceptivos orais por tempo prolongado e reposição hormonal pós menopausa por mais de 5 anos, também podem ser fatores de risco.

– Mulheres obesas ficam mais suscetíveis à doença.

Verdade – a obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama.

5 – Emoções negativas como estresse podem causar câncer.


Mito – nenhum tipo de câncer surge a partir de sentimentos negativos. Por mais profunda que seja sua mágoa, tristeza ou depressão, essas emoções não têm a capacidade de se transformar em tumores.

6 – O câncer não apresenta sinais externos na mama.

Mito – os sinais e sintomas do câncer de mama são a presença de caroço (nódulo) endurecido, fixo e possivelmente indolor. Podendo também ocasionar alterações no bico do peito, pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço, saída de líquido de pelo menos um dos mamilos, pele da mama avermelhada e retraída com aspecto de casca de laranja.

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