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Psicóloga destaca a importância da Educação Socioemocional 


às 13h20
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As pessoas com habilidades socioemocionais são mais capazes de lidar com desafios diários e se beneficiar das oportunidades que encontram na vida, seja no âmbito educacional, seja no âmbito profissional ou pessoal. Por isso, investir e saber a importância é fundamental para que desde cedo o indivíduo comece a trabalhar e conhecer suas emoções.

Para falar mais sobre esse tema conversamos com a professora do curso de Psicologia da Faculdade São Luís de França, Keziah da Costa Silva Rezende. Ela destacou que a Educação Socioemocional é um processo formativo que representa um novo olhar diante da educação. “É com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2017, que as escolas passam a se adequar a esse novo olhar que vai da Educação Infantil ao Ensino Médio. A proposta da educação socioemocional é contribuir com o desenvolvimento integral do indivíduo, isto é, com o desenvolvimento das habilidades cognitivas e emocionais”, afirmou.

Ainda segundo a psicóloga, é a partir desta formação que o indivíduo poderá atender as exigências da contemporaneidade, não somente em termos de mercado de trabalho, mas também possibilitará uma melhor relação com si mesmo e com o outro.

Quais os pilares?

A profissional explica que a Educação socioemocional é composta por quatro pilares:

1) Autoconhecimento: é o ato de conhecer a si mesmo e de cuidar da sua saúde física, mental e emocional a partir do reconhecimento das emoções;

2) Autogerenciamento: diz respeito sobre o controle sobre suas emoções e impulsos;

3) Tomada responsável de decisões: tem como objetivo possibilitar que o indivíduo faça escolhas responsáveis ao considerar bons princípios, ética e valores.

4) Habilidades de relacionamento: diz respeito a capacidade de ouvir com empatia e solucionar conflitos de forma respeitosa.

Benefícios

De acordo com Keziah, a Educação Socioemocional traz para um primeiro plano a promoção de educação voltada para o reconhecimento e desenvolvimento pleno do indivíduo, considerando a sua singularidade.

“Nos últimos anos podemos ver esse novo olhar ganhar os espaços escolares. Foram construídas novas medidas de proteção, cuidado e educação aos bebês, às crianças e aos adolescentes. Nesse sentido, a Educação Socioemocional ressalta a não passividade da criança objetivando, além da aquisição do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais”, ressaltou.

O reconhecimento em considerar a importância das emoções no desenvolvimento dos indivíduos ganha espaço e adquire título de indispensável ao pensarmos em uma educação integral, caracterizando-se como um marco no campo da educação principalmente no que diz respeito à infância. É importante lembrar que a promoção da Educação Socioemocional, não cessa na infância, é válida em todas as etapas do desenvolvimento, pois possibilita as desigualdades educacionais sejam minimizadas além de que, viabiliza o gerenciamento das emoções por parte dos alunos e professores. A expectativa é que as crianças, adolescentes e adultos consigam identificar quais comportamentos estão os prejudicando e de que forma esses comportamentos podem ser aperfeiçoados.

Controle das emoções na vida profissional

Hoje não é raro encontrar no mercado de trabalho pessoas extremamente capacitadas em termos cognitivos, mas que têm dificuldade em reconhecer e lidar com as próprias emoções. Essa falta de controle emocional pode comprometer severamente o desempenho no trabalho, prejudicando toda a organização.

“Avalio que a inteligência emocional é primordial para o sucesso dentro e fora de uma organização, pois ela nos auxilia a lidar e compreender melhor nossas emoções e daqueles que nos cercam, ou seja, consequentemente o indivíduo terá um melhor relacionamento intrapessoal e interpessoal. Sendo assim, o reconhecimento e controle das nossas emoções viabiliza uma melhor comunicação, melhor trabalho em equipe e melhor desempenho”, finalizou.

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