Esta semana vamos conhecer a ex-aluna do curso de pedagogia da Faculdade São Luís de França, Edelfrancla Gomes dos Reis, que contou um pouco da sua história acadêmica e de como o seu foco foi primordial para alcançar sua aprovação no mestrado.
A pedagoga contou que desde o início da graduação já aspirava o mestrado e para atingir essa meta sempre soube que era preciso trilhar um caminho específico. “Como já tinha bem claro o que eu queria, comecei a me interessar em participar dos eventos ofertados pela FSLF e outros, mas não apenas como ouvinte, e sim como participante apresentando trabalhos”.
Edelfrancla também relatou que sempre buscou ajuda dos professores para que orientassem em relação à escrita e elaboração de artigos. “Abusei muito os professores, chamava no privado do whats, abordava pelos corredores, intervalos, início e final da aula. Tirava minhas dúvidas e treinava bastante a escrita. Comecei a colecionar certificados de apresentação de trabalhos e participação em eventos. Logo me veio o interesse em participar de grupos de pesquisa na possibilidade de aprender mais e me aproximar de pessoas que vislumbravam o mesmo objetivo que eu: ingressar no mestrado”, relatou.
Pesquisa
Uma dica da estudante é usar a plataforma Lattes para pesquisar professores e suas linhas de interesse. “Lembro que foi dessa forma que me norteei e assim decidi o que eu queria seguir. Foi nesse percurso que passei a participar de dois grupos de pesquisa, depois de um ano participando, me dediquei exclusivamente a apenas um deles, o que me rendeu valiosas aprendizagens!”, afirmou a ex-aluna da FSLF.
O Mestrado
Aprovada no Programa de Pós Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIMA), a ex-aluna explicou que chegar ao resultado final não foi fácil. Para ela, a principal dificuldade foi definir um tema do seu pré-projeto. “Em 2020, resolvi parar de procrastinar e escrever o pré-projeto para participar da seleção de mestrado do departamento de Pós Graduação em Ensino de Ciência e Matemática-UFS, mas não sabia exatamente sobre o quê escrever. Eu não conseguia fechar um tema concreto, mas eu já tinha definido algumas coisas, como: orientador, área e linha de pesquisa”.
Edelfrancla relatou que certo dia, um amigo e professor da FSLF, foi um grande motivador para que iniciasse seu projeto, mas que a definição do tema só veio depois de uma ajuda divina. “Lembro que eu orei a Deus para me ajudar a alinhar os pensamentos e formular um tema, como diz o ditado: “A fé move montanhas”. Depois da oração veio um tema claro na minha mente e comecei a escrever. Deu Certo! A cada etapa do processo era uma aflição, um misto de sentimentos e sabor de saber que estava trilhando meu próprio caminho. Escrever o pré projeto foi doído demais para mim, mas o sabor de saber que fui aprovada em 1º lugar pelas cotas, foi o mesmo que degustar me lambuzando com manga doce. Chorei e gritei muito de felicidade”.
De aluna a professora
Outro fato interessante da nossa ex-aluna é que após sair da graduação, retornou para a FSLF ministrando cursos livres, oficinas e palestras para abordar temas direcionados à inclusão escolar. “O enfoque é dialogar com os discentes do curso de pedagogia a fim de ajudá-los a pensar em desenvolver um planejamento de aula sistêmico, adaptado às reais condições dos alunos, além de apresentar recursos e possibilidades de ensino e aprendizagem que possam tornar as aulas mais inclusivas. As oportunidades que tive em estar com os alunos da graduação foi uma experiência ímpar, pois reafirmou a minha vontade de trabalhar com formação de professores”, declarou.
A egressa acredita que esse convite surgiu devido ao seu engajamento, participação nas aulas e interesse em participar de eventos. “A professora Alana me concedia oportunidades. Penso que ela teve olhar de águia notou meu interesse e foi a partir daí, imagino, que as oportunidades foram chegando. Após ter concluído a graduação, participei de eventos organizados pela Instituição, mas não mais como aluna. A professora Alana foi fundamental nesse processo, porque ela acreditou no meu potencial. O sentimento é de gratidão, pois foi na FSLF que somei saberes, tirei dúvidas, desconstruí, resinifiquei, aprendi e cresci. É valoroso demais receber esse retorno de reconhecimento da instituição onde me formei”, concluiu.