Nos últimos meses temos ouvido muito falar sobre ansiedade e depressão. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior número de indivíduos ansiosos do mundo. Essa epidemia já atinge 9,3% da população.
O tratamento convencional é medicamentoso com acompanhamento psiquiátrico e/ou psicoterapia, mas o que muita gente ainda não tem conhecimento é que a alimentação pode ser uma aliada para amenizar sintomas dessas doenças. Por isso, ficar de olho nos alimentos que inserimos no nosso cardápio, além de ajudar a manter o corpo saudável, também auxilia no nosso sistema nervoso.
Quando o fornecimento de certos tipos de nutrientes é reduzido, o sistema nervoso não consegue realizar todas as atividades normalmente. Entre as consequências disso estão a menor oferta de neurotransmissores e falhas na comunicação entre os neurônios. Um destes neurotransmissores, a serotonina, é capaz de dar ao cérebro sensação de bem-estar, regulando nosso humor e também dando sensação de saciedade.
Agora preste atenção em algumas dicas para sua alimentação que podem aliviar a ansiedade:
– Vitaminas do Complexo B – sua deficiência causa ansiedade, depressão, estresse, nervosismo, entre outros sintomas. Você pode encontrá-la em alimentos como: abacate, oleaginosas, brócolis, alimentos de origem animal (como carnes, ovos, leite e derivados), frutos do mar, sementes, cereais integrais, entre outros.
– Magnésio – alguns estudos mostram que sua deficiência no organismo pode prejudicar ansiolíticos e antidepressivos. Alguns alimentos bons para o consumo são: uva, banana, abacate, grãos, cereais integrais, nozes, gergelim, amendoim, semente de girassol, beterraba, espinafre, entre outros.
– Zinco – essencial para o funcionamento do cérebro, pode ser encontrado no chocolate amargo, linhaça, semente de abóbora, semente de melancia, ostra, camarão, lagosta, gema de ovo, leite e derivados.
– Antioxidante – exerce um papel terapêutico importante no tratamento da ansiedade. Confira os alimentos para consumir: frutas cítricas, maçãs, ameixas, cerejas, feijões, nozes, alcachofras, couve, espinafre
É importante ressaltar que somente o consumo dos alimentos adequados não substitui o tratamento da doença. O acompanhamento de um especialista é fundamental para entender a necessidade de cada paciente.