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Outubro Rosa: apoio e educação fortalecem prevenção e tratamento

Grupo Tiradentes fez ações durante o mês dedicado à prevenção contra o câncer de mama; colaboradoras relatam o apoio de colegas e da empresa ao passarem pelo tratamento

às 21h39
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“A gente só sabe a força que a gente tem quando a única opção é ser forte”. Esta frase é usada pela gerente de Atendimento e Relacionamento da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), Janice Domingues, para definir uma das passagens mais difíceis que enfrentou em sua vida: a descoberta e o tratamento contra um câncer de mama. Uma doença bastante lembrada ao longo do último mês de outubro, por ocasião das campanhas relativas ao Outubro Rosa, e que, por ser uma das que mais afetam o público feminino, deve continuar sendo discutida em todos os meses do ano. 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama são diagnosticados por ano no Brasil, principalmente em mulheres acima de 50 anos, mas que também pode atingir pacientes mais jovens, e cuja incidência vem aumentando cada vez mais em todo o mundo, a ponto de se tornar o tipo mais comum de câncer em 154 países, conforme um estudo de 2018 da Globalcan.

“A gente tá falando mais de 2 milhões de mulheres recebendo diagnóstico de câncer de mama. É uma doença praticamente virando corriqueira. E no Brasil, assim como em outros países do Terceiro Mundo, ela está virando uma doença de mulheres jovens, afetando quem tem em torno dos 40 anos, e até com menos [idade]”, alerta a médica mastologista Paula Cristina Saab, integrante da Sociedade Brasileira de Mastologia e convidada do “Bate-papo Outubro Rosa”, realizado no último dia 25 para as colaboradoras de todo o Grupo Tiradentes. 

Uma das práticas mais importantes de prevenção ao câncer de mama é a do autoexame, também conhecido como “exame do toque”, no qual a própria pessoa pode apalpar as mamas e detectar se há alguma anormalidade, como lesões, nódulos, inchaços ou secreções. Ele deve ser feito com a mulher em pé ou deitada, fazendo movimentos circulares com as pontas dos dedos em torno das mamas e das axilas. 

Foi através do autoexame que a colaboradora Dariele Santos, da Vice-Presidência Jurídica do GT, descobriu a doença em seu estágio inicial. Ela conta que fez o procedimento ao chegar do trabalho e desconfiou de um nódulo no seio, confirmado posteriormente pela mamografia e por outros exames. Após passar por um ano e meio de tratamento, Dariele hoje está curada. E ao longo dessa jornada, ela contou com o apoio da empresa e dos colegas, o que se mostrou importante para seu fortalecimento.

“Todo mundo me deu um super apoio durante o tratamento, e quando eu voltei fui super bem recepcionada. O tratamento oncológico é desgastante. Se você conhece alguém que está passando por isso, seja essa rede de apoio. Manda uma mensagem, se ofereça pra acompanhar uma consulta ou exame, fazer orações para a pessoa… é muito importante para o paciente em tratamento se sentir amado, querido”, disse ela, aconselhando também para que as pessoas façam o exame regularmente. “O câncer tem cura, quando diagnosticado no início, as chances são enormes. Não percam a esperança de dias melhores”, completa Dariele.

Janice também sentiu com esse carinho e apoio ao passar pelo tratamento, do qual também saiu curada, e ainda se emociona com a lembrança. Para ela, isso foi muito importante no processo. “Foi um retorno muito feliz, porque eu fui muito bem acolhida pela minha gestora, pelos meus colegas de trabalho, por todas as pessoas que passavam pelo corredor e por algum motivo queriam me dar um abraço. Essa força que eu recebia deles era combustível para eu continuar e querer estar sempre junto”, relatou a gerente..

Campanhas do mês

Outras iniciativas relativas à campanha Outubro Rosa foram realizadas ao longo do mês por alunos e professores das unidades do Grupo Tiradentes. Para o presidente Luciano Klima, as instituições de ensino da companhia cumprem um papel importante na disseminação de informações para a prevenção e o tratamento correto do câncer de mama. “Que essa mensagem não fique só aqui, mas que a gente a leve para os amigos e parentes. Esse é o nosso papel também como uma unidade de ensino: educar. Para que outras pessoas também possam ter acesso a isso e descubram logo no início. Que a gente possa aprender e levar esse conhecimento pra outras pessoas e salvar muitas vidas, que vai ser algo, com certeza, muito gratificante para todos nós”, finalizou.

Asscom | Grupo Tiradentes

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