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Número de alunos matriculados em atividades de extensão cresce 146%

Durante o período, são 3.432 alunos matriculados nas Experiências Extensionistas em 52 cursos de graduação distribuídos nas quatro unidades de ensino do grupo

às 20h26
As práticas de extensão universitária se destacam ao abarcarem um leque de possibilidades de atuação efetiva junto à comunidade (Acervo/Grupo Tiradentes)
As práticas de extensão universitária se destacam ao abarcarem um leque de possibilidades de atuação efetiva junto à comunidade (Acervo/Grupo Tiradentes)
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Uma formação mais sólida para o aluno e mais presente na sociedade. Assim pode ser definido um dos principais resultados do processo de curricularização da extensão, que vem sendo implementado com sucesso no Grupo Tiradentes. No período letivo de 2022/2, as quatro unidades do Grupo Tiradentes contam com aproximadamente 3.432 alunos realizando atividades de extensão que estão previstas em seus currículos acadêmicos. 

Esse número é resultado da concretização das atividades das disciplinas Experiências Extensionistas I, II e III que estão presentes nos cursos das áreas de Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências Exatas e Tecnológicas. Somente na Faculdade São Luís de França (FSLF), são 08 cursos com Experiência Extensionista I, II e III, totalizando 184 alunos.

De acordo com o diretor de operações acadêmicas do Grupo Tiradentes, professor Marcos Wandir Nery Lobão, os resultados de 2022 são demonstrados com o crescimento de 146% do número de alunos matriculados nas Experiências Extensionistas e de 190% do número de projetos e ampliação das parcerias. “Um destaque para a implantação da Experiência Extensionista III, com o Plano de Ensino de Aprendizagem elaborado por área de conhecimento, com os projetos aglutinados por área: saúde, humanas, exatas e tecnologia vinculados aos saberes do curso”, avaliou.

Ao todo, entre os períodos 2021-2 e 2022-1, o Grupo viabilizou 54 parcerias, entre públicas e privadas, para a realização das atividades de extensão, envolvendo entidades como Associação de Moradores, Escolas Estadual e Municipal, Unidades Básicas de Saúde, Clínicas na área de Psicologia, Asilos, Colégio Particular, Lar Infantil e instituições beneficentes. 

De acordo com a Resolução nº 07 de 18 de dezembro de 2018, da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE/CES) todas as Instituições de Ensino Superior (IES) precisam ter o mínimo de 10% da carga horária dos cursos de graduação, de atividades de extensão. Segundo o Governo Federal, a promove a interação transformadora entre as IES e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento, em articulação permanente com o ensino e a pesquisa.

Para o professor Wandir, o importante na curricularização da extensão é o fazer com as pessoas e não para as pessoas. “A curricularização da extensão contribui com a comunidade acadêmica para pensar fora da caixa, desconstruir conceitos de uma extensão assistencialista e direcionar o aluno para o protagonismo. O ponto de partida para o protagonismo do aluno é a união dos saberes. Do saber fazer, de como fazer e fazer”, afirma.

Na matriz curricular dos cursos, o componente de extensão possui carga horária de 40h ou 80h e é distribuído por todo o curso. “As Experiências Extensionistas vão de I a VI e diferem de outro componente de ensino, pois abarca um leque de possibilidades de atuação efetiva junto à comunidade, contribuindo para a intervenção dialógica entre os envolvidos, bem como a formação discente a partir da integração em espaços fora das IES”, apresenta o diretor.

Wandir explica que a instituição abre as portas das unidades para receber as demandas da sociedade, fazendo com que a comunidade seja um agente ativo em todo o processo. “Os alunos são direcionados para identificar os problemas reais com base nos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, apresentam o diagnóstico e realizam a intervenção. Importante registrar que a curricularização da extensão do Grupo Tiradentes, não realiza as intervenções para a sociedade, mas sim com a sociedade”, destaca.

Asscom | Grupo Tiradentes

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